por Alessandro Flugel
Infelizmente no cenário Pentecostal valoriza-se mais a experiência em detrimento da Palavra de Deus. Qualquer espécie de experiência seja ela pessoal e/ou coletiva não serve como elemento fundante de dogma, costume, ou prática religiosa. Lógico, não estou desvalorizando as “experiências”, mesmo por que a nossa fé é mística, porém, não pode se tornar misticista. Neste sentido, qualquer experiência sobrenatural que se tenha ou que se presencie, deve sempre ser atestada pelos parâmetros bíblico-teológicos.
Assim,
preocupa-me a exacerbada busca por fenômenos sobrenaturais/dons espirituais na
prerrogativa que isso motiva, impulsiona, dá unção, etc. O que de fato
precisamos é nos pautar na Palavra de Deus, pois dela vem poder de Deus,
entendimento, compreensão, capacitação. Qualquer experiência sobrenatural e/ou
dom espiritual desprovido de fruto do Espírito se torna vão. Torna-se apenas
uma prática ativista.
Em
suma, a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Por isso, devemos ter
cuidado para não fazermos leituras celetistas na Bíblia, buscando textos que
embasem nossas experiências, pois se assim procedermos, certamente
encontraremos.
Fica
a dica, leiamos a Bíblia no todo, não escolhendo textos isolados para
justificar nossas práticas.
Então, infelizmente em muitos contextos hoje a experiência de se viver a Palavra tem sido trocada por coisas secundárias, misticismo na maioria das vezes. Que o povo cristão possa entender que não existe maior experiência que aquela de ler a Bíblia, entender e ser esclarecido pelo Espírito Santo o que nela se contém. Amém...
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